Logo após o último post sobre ações bizarras, tive conhecimento de fonte pra lá de fidedigna sobre mais dois causos…
Num deles uma moçoila entrou com uma ação para processar o Rotary Club de sua cidade. O motivo: ela participou de um intercâmbio e alega que foi enganada, pois teve seus direitos restringidos. A situação: a família da casa em que ela ficou a proibiu de usar livremente o telefone e a Internet, de fato restringindo sua utilização a uma determinada quantidade por semana. A verdade: assim que a moçoila foi pra casa dessa família ficou pendurada no telefone em ligações para o Brasil, mandando a conta lá pra estratosfera. E em dólares.
Noutro caso a parte processada foi uma companhia aérea da Inglaterra. Uma filha de magistrado também foi participar de um intercâmbio e alega que a companhia aérea perdeu sua mala, pelo que teria direito à indenização pois teve que comprar roupas novas por lá. O detalhe: segundo informado, das roupas em sua mala só os sutiãs custavam R$450,00. Cada…
Tem gente que não tem noção do ridículo que passa com isso, sem falar que nesses casos ainda denigrem a imagem dos Brasileiros.
E as ditas cujas ainda se acham “no direito”… Desse povo, sinceramente, quero mais é DISTÂNCIA!!!
Estão mais do que certas e tem o direito de reivindicar. que companhia aéria é essa? que deslize viu! Há se fosse minha mala com meus jeans armani! e o que que tem uma garota de bom gosto ter sutiãs de 450,00 ou 600,00 eu tenho e dair vai dicutir eu poder e vocês não que inveja.
Caríssima, entenda que não é questão de “inveja”, mas sim de viver com – pelo menos – um pé na realidade. Famílias inteiras se sustentam com MENOS que o valor de um mero sutiã desses. Não quero pregar aqui um socialismo ou repartição indiscriminada de renda (o modelo não funciona – que o diga a finada URSS), mas sim que estamos falando de mundos e realidades completamente diferentes, havendo que se atentar, ainda, que o “causo” ocorreu na Inglaterra. Ainda que filha de magistrado, torna-se muito “cômodo” requerer uma indenização por algo que não há como se provar. Parece-me, na realidade, que a malfadada Lei de Gérson já transpôs as barreiras internacionais…