Além de linda…

Às vezes sinto que fiquei tempo demais longe das notícias…

Sabem aqueles famosos e-mails que recebemos diariamente com apresentações em Powerpoint? Não se iludam, assisto a todos. Toda essa história sobre a Angelina Jolie tomei conhecimento através de um desses, encaminhado pela amiga Sheila (a Belarmino, não a Moreira). E, num primeiro momento, fiquei mais cético que surpreso. Dei uma surfada na Internet pra conferir – e não é que é tudo isso mesmo?

Angelina Jolie, além de atriz, e apesar de seu conturbado passado, também realiza um outro tipo de trabalho – o humanitário – onde demonstra profundo interesse em assuntos ligados a conflitos, educação internacional e refugiados. Foi nomeada Embaixadora da Boa Vontade das Nações Unidas, tendo sido também convidada para integrar o Conselho de Relações Internacionais.

Começou a se envolver com política e ajuda humanitária em 2001, quando se juntou à agência de ajuda a refugiados das Nações Unidas, depois de visitar o Camboja para filmar “Tomb Raider”, local onde adotou seu primeiro filho, Maddox. Desde então já visitou mais de 30 países e adotou outros dois filhos: Zahara, de dois anos, na Etiópia, e Pax Thien, de três, no Vietnã. Também teve uma filha biológica, Shiloh Nouvel, com aquele atorzinho insosso com o qual é casada, um tal de Brad Pitt…

Só pra completar: além de emprestar sua própria imagem, também consta que contribui com cerca de um terço dos seus rendimentos para a causa dos refugiados (da última vez que ouvi falar, ganhava aproximadamente 16 milhões de dólares por filme). Parece-me um marketing demasiado caro para uma simples promoção como atriz…

É… Apesar de tudo, talvez ainda haja esperança para a humanidade…

Decepção

Falcatruas. Extorsão. Propinas. Suborno. Dinheiro público indo para o ralo. Aumento de impostos para compensar. Mentiras. Roubos. Políticos que só visam o interesse próprio. Legisladores que sequer conhecem as leis. Juízes que vendem suas sentenças. Administradores que desviam verbas. Fome. Miséria. Ignorância (cultural). Violência. Morte. Desinteresse da população. Todos querem levar vantagem mas ninguém quer ir à luta, arregaçar as mangas e efetivamente fazer algo para melhorar. Falta de responsabilidade. Falta de compromisso. Falta de vergonha na cara.

Bastou assistir a apenas um noticiário ontem à noite para questionar que mundo é esse que estamos deixando para nossos filhos.

Sei que existem exceções, mas – com os diabos! – eles tinham que ser a regra! Tenho absoluta convicção que “tento fazer minha parte”, que luto por um mundo melhor, e que educo meus filhos para que também sejam assim.

Mas, às vezes, tudo isso cansa.

Demais.

É, gente. Acordei pessimista.

Revista Mad declara guerra a Bush

Saiu essa notícia no último número da revista Wizmania, e resolvi conferir diretamente lá no site da DC Comics. Hilário. A sinopse da revista (segundo os próprios autores, escrita e ilustrada pela turma de idiotas de costume), segundo o site: “In a tribute befitting to the presidency of George W. Bush, MAD Magazine presents a hard-hitting satiric collection of articles on George W. Bush – the worst President since, well… Clinton. Included The Bush Family Circus, The Iraqi War Chess Set, The George W. Bush Do-It-Your Press Conferences and other cheap shots too numerous to count. Plus, two removable Classic MAD Posters. Have a good laugh as you savor the final days of a stirring presidency.”

Ah, vamos lá, gente. Essa aí tá bem simples – nem tem palavras tão difíceis! Não vou traduzir, não!

Um dia no campo

Sim, o pescador aí em cima é o Jean. Juntou a obstinação samurai herdada da mãe com a teimosia mineira herdada do pai e não arredou o pé do lago enquanto não conseguiu pegar ao menos um peixinho.

Foi um final de semana curioso, pois fomos todos conhecer um sítio (de um primo da Dona Patroa) onde se criam avestruzes. É. Isso mesmo. Avestruzes. Bicho esquisito. Grande e esquisito.

Apesar de ter perdido meus óculos e – literalmente – ter sido obrigado a carregar um saco de merda (“esterco fertilizante” que a Dona Patroa levou pra casa), a criançada se divertiu MUITO. De um lado o caçulinha atacou de pescador, enquanto que o mais velho – pra surpresa de todos – atacou de cavaleiro junto com o primo. Surpresa porque normalmente ele é o mais arredio e introspectivo de todos…

E o do meio? Heh… Esse demonstrou as características urbanóides do pai. Correu, pulou, brincou, pescou e até se divertiu. Mas ficou bem mais à vontade com um lápis e um papel na mão, desenhando e descobrindo a sonoridade de sílabas novas que estava aprendendo.

Supremo aprova primeiras súmulas vinculantes

Não gosto do D’Urso. Que isso fique bem claro. Por inúmeros motivos que não cabem aqui descrever. Mas sou obrigado a admitir que ele foi cirúrgico nessa feliz análise que fez sobre a tal da “súmula vinculante”, tendo ido direto ao ponto. Notícia veiculada pelo clipping da OAB-SP que recebi hoje:

Presidente a OAB SP critica as Súmulas Vinculantes por entender que não agilizarão o Judiciário e limitarão a liberdade dos juízes.

Na avaliação do presidente da OAB SP, Luiz Flávio Borges D´Urso, a aprovação pelo Supremo Tribunal Federal (STF) das três primeiras súmulas vinculantes da história não irá equacionar os problemas do Judiciário brasileiro.“É precário considerar que os 35 milhões de processos que tramitam pelos canais do Poder Judiciário, dos quais 15 milhões apenas em São Paulo, ganharão celeridade com a súmula vinculante. O diagnóstico sobre a lentidão da justiça é bem conhecido, apontando para a insuficiência de recursos humanos e materiais, as deficiências do ordenamento jurídico, o formalismo processual exagerado, a ineficiência administrativa, o precário funcionamento dos cartórios e o despreparo de parcela significativa dos operadores do Direito, questões que não serão resolvidas nem mesmo diminuídas com a implantação da súmula vinculante”, afirma D´Urso.

De acordo com o presidente D´Urso, as consequências mais drásticas da aprovação da medida se darão na esfera da própria liberdade dos juízes. “A base do Direito é a interpretação. Sem ela, inexiste o Direito. Portanto, a aplicação da súmula vinculante inibe o princípio da interpretação do Direito, eliminando-se a liberdade de questionamento da lei e da própria jurisprudência e desprezando as peculiaridades de cada caso. Magistrados terão de decidir de forma mecânica, julgando de acordo com as súmulas, impedidos de buscar fundamentação e assentar as decisões numa base sólida de interpretação. Não podemos deixar de antever o enfraquecimento do jogo dialético inerente à Ciência do Direito e sustentáculo do poder das idéias. A busca pragmática por resultados – a serem exibidos por desafogo dos tribunais superiores – canibalizará princípios, sob os quais se sustenta o edifício jurídico”, adverte D´Urso.

A Súmula número 1 trata da validade de acordo para recebimento de recursos do FGTS e foi aprovada por unanimidade. Ela impede que a Caixa Econômica Federal (CEF) seja obrigada, judicialmente, a pagar correções relativas a planos econômicos sobre o FGTS nos casos em que o banco já tenha feito acordo prévio com o correntista. A Súmula número 2 declara a inconstitucionalidade de lei estadual ou distrital que dispõe sobre loterias e jogos de azar. Decisões reiteradas do STF determinam que é de competência privativa da União legislar sobre o tema. A Súmula número 3 trata do direito de defesa em processo administrativo que tramita no Tribunal de Contas da União (TCU).

Questão de ódio

Eu odeio o Banespa. Eu odeio o Santander-Banespa. Eu odeio o Internet Banking Banespa. Eu odeio a assinatura digital. Eu odeio o “Cartão de Segurança On-Line”. Eu odeio as 1.469 vezes que tenho que digitar, redigitar e digitar novamente as 1.469 senhas exigidas na operação. Eu odeio que o trambolho da homepage demore a carregar. Eu odeio a mensagem “Um script nesta página não está respondendo”. Eu odeio ter que começar tudo de novo porque minha conexão atingiu o “tempo-limite”. Eu odeio que este programa tenha executado uma operação ilegal e será fechado. Eu odeio estar tão frio que minha mão tenha ficado doendo e latejando após o murro que dei no computador.

Simples assim.