A curva do rio

Definitivamente.

Eu e o copoanheiro de plantão chegamos ontem a uma inafastável conclusão.

Como habitués lá do Armazém Jacarehy temos o que poderíamos chamar de uma “mesa cativa”. Segundo as más línguas (e as boas também) já viramos até mesmo ponto de referência na cidade…

Mas a referência maior – e reiteradamente comprovada – é a capacidade para atrair tipos estranhos para intercolóquios casuais. Tá certo que tanto eu quanto ele, por nós mesmos já temos nossas próprias estranhezas (também conhecidos como “o cabeludo” e o “do chapéu”), mas a capacidade de atração de figuras ainda mais inusitadas vem se multiplicando geometricamente!

Sinceramente, vocês não têm noção da diversificada tipologia figurínica que costuma parar ali para um proseio!

“E qual seria, então, o motivo de tudo isso?” – ainda ontem perguntávamos aos nossos incautos botões (ok, Mino, te devo essa)…

E a única imponderável conclusão a qual chegamos é que, literalmente, aquilo ali era uma curva de rio!

Sim, eu disse literalmente.

Quem conhece a cidade de Jacareí já sabe que a história registrou o feito – encarado por muitos como lenda – da mudança do leito do Rio Paraíba (e quem não conhece pode ler esse causo histórico com detalhes bem aqui). E não é que, sem nem precisar muito exercício de chutologia, podemos ver que o raio da antiga curva do rio bem que parece passar exatamente onde hoje está o Armazém?

Ali, bem na esquina.

Melhor ainda, bem na nossa mesa…

2 thoughts on “A curva do rio

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