Resquícios de um feriado

Feriadinho básico, bem no meio da semana, sem nenhuma emenda, que serviu literalmente pra cortá-la em duas. Duas sextas – concertezamente – são ótimas! Mas duas segundas… Bem, sob o ponto de vista do Garfield, creio que talvez nem tanto…

Mas estou divagando.

Vamos aos fatos (e, antes que perguntem, não, desta vez não foi comigo).

A mui digna sujeita, workaholic, mãe de um casal de gêmeos adolescentes, logo pela manhã descarrega-se no sofá já sentenciando:

– Hoje é feriado e não vou fazer absolutamente nada! Quero só descansar e pronto!

O petiz:

– Mas mãe, você não vai fazer nada mesmo?

– Nadinha, nadinha.

– Tá bom, mãe. Você pode descansar. Fica tranquila, tá? Eu e a mana vamos fazer tudo pra você, tá bom? Mas… Mãe? Posso só pedir pra você fazer uma única coisinha?

– Claro, meu anjo. Também não é assim? O que você quer?

– Sabe, mãe, a senhora pode ficar quietinha, tranquila e não fazer absolutamente nada o dia todo. Mas a gente só queria que você fizesse o almoço, tá bom? Porque, senão, o pai é que vai fazer…