Argumentador desde pequeno

Almoço de domingo. Casa de meus pais, avós de meus filhos. Todos sentados, desfrutando do tradicional franguinho, quando – não mais que de repente – meu filhote Jean, de quatro anos, tenta disfarçar um sutil arroto.

– BUUURP!

– Filho! Tenha modos! É feio fazer isso, assim, à mesa…

– Fazer o quê, pai?

– Arrotar, ué!

– Mas eu não tava arrotando!

– Ah, não, é? E o que foi aquele barulhinho que acabei de ouvir?

– Não foi arroto, pai!

– E então o que é que foi?

– É que eu estava desenchendo

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