Python para desenvolvedores

Via RSS lá do BR-Linux cheguei no ARK4N, onde soube que “O Luiz Eduardo Borges, está disponibilizando para o acesso, sob licença CC, o seu excelente livro “Python Para Desenvolvedores”. É o primeiro livro de autoria nacional sobre o assunto a ser distribuído nessa licença. / Luiz Eduardo Borges é analista de sistemas da Petrobras, com pós-graduação em Ciência da Computação pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro.”

Caso alguém mais queira aprender, o link para download está aqui.

Já baixei o meu e garanto que é bem didático…

Falta raciocínio aos (futuros) advogados…

Direto lá do Clipping da AASP (grifei pra caramba):

88% dos candidatos à OAB-SP são reprovados

Em sua primeira participação no exame unificado nacional, a seccional paulista da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) registrou o maior índice de reprovação de candidatos de sua história: 88% não conseguiram passar da primeira fase.

No ranking brasileiro, São Paulo só ficou à frente de Mato Grosso (88,2%) e Amapá (88,4%), dentre as 26 unidades que aderiram à prova única. Apenas a seccional de Minas Gerais mantém seu próprio exame para bacharéis candidatos a exercer a advocacia.

O resultado surpreendeu a cúpula da seccional paulista. Apesar de não admitirem abertamente, os advogados esperavam alta no índice de aprovação com o exame unificado, porque consideravam a prova paulista muito rigorosa. A reprovação no exame de 2007, o último com índice confirmado pela OAB-SP, foi de 68%.

Para Marcelo Cometti, coordenador do curso preparatório do Complexo Jurídico Damásio de Jesus, essa expectativa pode ter influenciado na preparação da prova.

“A prova do Cespe [empresa que aplica o exame] veio mais difícil que o usual. Acho que quiseram mostrar para São Paulo que a prova deles é tão ou mais difícil”, afirmou ele.

Para o presidente da OAB-SP, Luiz Flávio Borges D’Urso, e o presidente da Comissão de Estágio e Exame de Ordem da OAB-SP, Braz Martins Neto, o resultado reflete a “mercantilização” do ensino jurídico no país, em especial em São Paulo.

“É o mesmo exame aplicado no país inteiro. Alguns Estados foram acima da média, como Sergipe, com 33% [de aprovação]. A rigor, isso demonstra que o problema não está na prova, e sim na falta de preparo suficiente de uma parcela dos bacharéis”, afirmou D’urso.

Na opinião de Cometti, os candidatos paulistas tiveram alguma dificuldade na prova não por culpa das instituições de ensino nem do conteúdo ensinado, mas na própria formação básica.

“A prova exigiu maior capacidade de interpretação de texto e relacionar disciplinas, ou seja, raciocínio. A prova da OAB-SP era mais de decoreba.”

A segunda fase será em 28 de junho, com redação de peça jurídica e cinco questões práticas. Segundo Martins Neto, a expectativa é que, do total dos 18.925 inscritos inicialmente, apenas 5% sejam aprovados. Ou seja: 946 pessoas.

Sistema de cotas

Curioso. Ainda ontem estava proseando sobre isso. Mas saibam que meu posicionamento pessoal é que essa questão das cotas foi uma das maiores besteiras já idealizadas em termos de legislação nacional. Concordo plenamente com o posicionamento do Deputado citado na nota abaixo – tanto que grifei.

TJRJ – Lei que prevê o sistema de cotas nas universidades estaduais é suspensa

Publicado em 26 de Maio de 2009 às 12h03

Estão suspensos os efeitos da Lei estadual 5.346, do ano de 2008, que prevê o sistema de cotas para o ingresso de estudantes carentes nas universidades estaduais. A decisão é do Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio, que concedeu ontem, dia 25, uma liminar ao deputado estadual Flávio Nantes Bolsonaro. Ele propôs ação direta de inconstitucionalidade contra a lei de autoria da Assembléia Legislativa do Rio (Alerj).

O deputado, que também é advogado, defendeu a ação no plenário do Órgão Especial. A Lei estadual tem o objetivo de garantir vagas a negros, indígenas, alunos da rede pública de ensino, pessoas portadoras de deficiência, filhos de policiais civis e militares, bombeiros militares e inspetores de segurança e administração penitenciária, mortos ou incapacitados em razão do serviço.

Segundo o parlamentar, há, hoje em dia, discriminação entre cotistas e não-cotistas nas universidades que adotam o sistema. “A lei é demagógica, discriminatória e não atinge seus objetivos. O preconceito existe, não tem como negar, mas a lei provoca um acirramento da discriminação na sociedade. Até quando o critério cor da pele vai continuar prevalecendo? A ditadura do politicamente correto impede que o Legislativo discuta a questão”, ressaltou.

O Relator do processo, Desembargador Sérgio Cavalieri Filho, votou pelo indeferimento da liminar. Segundo ele, tal política de ação afirmativa tem por finalidade a igualdade formal e material. “A sociedade brasileira tem uma dívida com os negros e indígenas”, salientou. No entanto, o Órgão Especial decidiu, por maioria dos votos, deferir a liminar, suspendendo os efeitos da lei. O mérito da ação ainda será julgado.

Nº do Processo: 200900700009

Fonte: Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro

Aliás, em termos de “dívida para com a sociedade”, então cadê a cotinha dos amarelos e alemães que foram discriminados na época da Segunda Guerra Mundial? Em função da participação de seus povos na guerra, no Brasil existiam “guetos” onde os japoneses deveriam viver concentrados e sob o controle do Estado. Aliás, meu próprio tio-avô, José Claudino Nunes (*1888 / +1953), ainda que descendente de portugueses, por ser loiro e de olhos azuis somente podia circular por aí carregando um “salvo conduto” para provar que não era alemão…