Filosofia aplicada

Eu não sei o porquê de eu ainda insistir…

Estou fadado a perder toda e qualquer discussão filosófica que vier a ter com meu filhote caçula, o Jean, de apenas quatro anos de idade.

Na prática já nem me lembro direito o que foi que deu origem à “conversa”. Creio que foi algo como eu e a Dona Patroa cogitarmos uma saída para nos divertir. Contudo, orbitando por ali e levado a colocar seu peculiar ponto de vista sobre a questão, eis com o que o petiz me saiu:

– Mas vocês não podem fazer isso! Adultostrabalham e ficam conversando e falam com os filhos. Já as crianças podem fazer o que quiserem. E eu tenho razão.

Alguém poderia, por favor, contestar essa teoria?

Eu não consegui.