Os sete treze pecados capitais

Vamos lá: quem se lembra? Procurem recordar de suas aulas de catecismo! Não, não esse catecismo! Aquele outro, tá bom? Os pecados capitais, segundo a igreja católica – perdoem-me os fiéis, mas pra mim é assim, em minúsculas mesmo (será isso um pecado?) – agora são treze. Eis a nova lista:

1. gula *;

2. luxúria;

3. avareza;

4. ira;

5. soberba;

6. inveja;

7. preguiça *;

8. manipulação genética;

9. uso de drogas *;

10. poluição do meio ambiente;

11. agravamento da injustiça social;

12. riqueza excessiva;

13. geração de pobreza.

Acho que é mais ou menos isso. Fui só eu ou alguém mais percebeu que todos os “novos” pecados precisam de mais de uma palavra para se “explicar”? É, já começou – no mínimo – de forma esquisita a coisa…

Mas o mais esquisito acaba sendo o reflexo disso na sociedade. A lista original foi instituída pelo papa Gregório Magno, no século VI, e os acréscimos se deram por conta do papa Bento XVI, agora em 2008. Rapidinho, não? Creio que isso deve ter sido uma tentativa de update, pois, sinceramente, não acho que encaixaria como upgrade

Agora vejam uma notinha tirada da Revista da Semana, de 17/03/08, pág. 9:

Gaúcho de Santa Maria, Lauro Trevisan é um padre católico muito rico. Aos 73 anos, tem uma fortuna de R$20 milhões, amealhada em décadas de desafio a vários postulados imutáveis da igreja católica, conforme definiu a edição brasileira da revista Rolling Stone. O negócio de Trevisan é “auxiliar pessoas a desenvolver o poder da mente em busca da felicidade”.

Já escreveu e publicou 57 livros (O Infinito Poder da Mente, de 1980, vendeu 1 milhão de exemplares), produziu fitas cassete, VHS e DVDs. É dono de Livraria, parque temático, teatro e de um Chrysler de R$170 mil, comprado à vista. Apesar do nariz torcido de diversos superiores, continua a celebrar missas e a ostentar, sem medo, sua riqueza. “A vida não é um sacrifício, Deus não é sádico”, diz.

Heh… Isso me lembra um outro padre “popstar” do momento… Mas, afinal de contas, o que seria isso? Dois pesos e duas medidas? Vai saber…

* SIFUDÍ!!!

3 thoughts on “Os sete treze pecados capitais

  1. `´E imprecionante como tem pessoas que escrevem qualquer coisa , levando informações que ouviu dizer ou leu em algum jornal desinformado. Pra começar o sr. deveria conher o significado da palavra capital em latim para poder depois digitar idiotices num site. É isto que advogados que não tem cliente fazem?

  2. `´E imprecionante como tem pessoas que escrevem qualquer coisa , levando informações que ouviu dizer ou leu em algum jornal desinformado. Pra começar o sr. deveria conher o significado da palavra capital em latim para poder depois digitar idiotices num site. É isto que advogados que não tem cliente fazem?

  3. Não.

    Escrever num blog é algo que advogados bem sucedidos e que não têm medo ou receio de compartilhar suas idéias fazem.

    E aliás, diga-se de passagem, estou muito bem acompanhado. Além de outros advogados, existem vários juízes que também possuem seu blog – e nem por isso tenho notícias de que eles sejam “desocupados”.

    Este blog nunca teve o intuito de ser uma fonte de notícias tradicional. Na verdade, tampouco uma fonte de notícias. Se você procura algo assim, veio parar no lugar errado.

    Ademais, a graça (ou idiotice) de uma notícia – qualquer que seja – está nos olhos e na interpretação de quem lê. Sinto muito se você, como provável integrante da grei, tenha se sentido ofendida, mas eu já havia alertado quanto ao conteúdo lá no início do post…

    Por fim, “Capital” vem do latim “caput” que significa cabeça. Ou seja, esse seu comentário NÃO AJUDOU em nada… Se tiver mais notícias da “verdadeira” intenção, por favor, avise!

    E, pra encerrar, por mais que você não concorde com minhas garatujas virtuais aqui da blogosfera, ao menos eu me esforço para manter meu conhecimento da língua portuguesa em dia. Mesmo o mais basilar. É impreSSionante como existem pessoas que se aventuram a comentar qualquer coisa sem estar preparado para tanto…

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *