Ubuntu 8.04 – sintonia fina

Com o Ubuntu devidamente instalado para o dia-a-dia no computador do trabalho, alguma sintonia fina tem sido necessária. Aos poucos vou configurando e acertando o sistema para que tudo fique bem mais funcional.

De início o Ubuntu vem com o OpenOffice instalado. Nada contra – mas é em inglês. Nada contra, também, mas fica “melhor” em português, certo? Aí o negócio é ir direto ao Synaptic em Sistema -> Administração -> Gerenciador de Pacotes Synaptic e localizar o BrOffice. Marque-o para instalação (ele já vai automaticamente selecionar todos os demais pacotes que precisa) e dê o comando aplicar. Assegure-se de estar conectado à Internet, pois muita coisa vai precisar ser baixada. Não, não é necessário desinstalar o OpenOffice primeiro (como já vi em alguns comentários por aí), pois o BrOffice aproveita o que deve aproveitar e se instala por cima.

Caso não tenha sido selecionado automaticamente, volte ao Synaptic e selecione também o myspell-pt-br, que é o que vai permitir deixar ativado o verificador ortográfico em “português do Brasil”

Como também preciso sempre fazer alguns uploads aqui para o site – pois não gosto desse negócio de linkar imagens em sites alheios (o que só aumenta o tráfego) – foi necessário um gerenciador de FTP. Pelos comentários positivos que ouvi optei pelo gFTP. Também acessível lá pelo Synaptic.

Um dos primeiros perrengues que encontrei foi para acessar o site do Banco do Brasil. Ele possui um sistema de “teclado virtual” que simplesmente não carregava! Fuçando um pouco aqui e ali, nos fóruns (de discussão) da vida acabei localizando o que faltava: um mero plugin. Também pelo Synaptic foi só marcar para instalação o sun-java6-plugin. Depois disso, tudo perfeito!

Ou quase.

Não sei exatamente em que momento, mas meu acesso ao próprio WordPress se tornou impossível. Em seu módulo de gerenciamento só apareciam os elementos gráficos – nenhum caracter, nenhuma letrinha sequer! Como isso aconteceu do nada cheguei até mesmo a reinstalar o Firefox, mas não resolveu. Fuçando, fuçando e fuçando (e fuçando mais um pouco) achei o perrengue! Bastou acessar, no próprio Firefox o seguinte caminho: Editar -> Preferências -> Conteúdo -> Fontes e Cores -> Avançado -> Páginas podem usar outras fontes. Ufa! Desabilitei essa opção e tudo voltou ao normal…

E assim vamos caminhando. Acertando uma coisinha aqui, outra ali e deixando tudo registrado para posteridade, para compartilhar com outros usuários e para saber tudo que fiz caso tenha que repetir a dose!

😉

Desabafos

Eu, sinceramente, não sei o porquê de ainda me surpreender.

Parece que a capacidade do ser humano em tentar tirar vantagem do próximo suplanta – e muito – sua capacidade para tentar fazer o bem.

O fato é que encontrei, jogado na rua, um título a pagar. Estava tudo ali: boleto, ficha de compensação, recibo do sacado e um endereço beeeeem distante do de casa. Achei curioso. Ainda não tinha passado a data de vencimento. Talvez fosse questão de encaminhar para o verdadeiro dono…

Mas, ao ver o teor do “documento” eu entendi o motivo pelo qual o mesmo deve ter sido jogado fora.

O “credor” (com conta no Bradesco, é lógico) se apresenta como uma mera prestadora de serviços. Até onde dá pra suspeitar, deve tratar-se de uma firma que “compra” e “negocia” débitos de terceiros para cobrança. Daí, o infeliz a pessoa – que deve estar com o nome devidamente incluído no SPC/SERASA – faz o pagamento (que poderia ter sido efetuado diretamente junto ao verdadeiro credor) e aguarda pacientemente a “negativação e reabilitação” de seu nome (que também será feita pelo verdadeiro credor, não pela empresa de cobrança).

Ou seja, com o título na mão e, talvez crente de que esteja fazendo o melhor negócio do mundo, o pseudo-devedor paga e dá lucro para esses exploradores da boa-fé alheia.

Por que eu acho isso?

Vejam só a proposta da “empresa”, obtida através não sei de qual matemáGica:

“Seu débito atual é de R$3.416,93.

Seu débito com super desconto é de R$241,76.

Opções de Refinanciamento:
Entrada de R$361,28 + 6 X de R$192,62.”

Daria para alguém em sã consciência levar a sério uma proposta estapafúrdia dessas? Qual a credibilidade de um cálculo totalmente fantasioso como esse?

O problema é que sempre tem um desavisado que cai.

E paga.

E a tal da “empresa” continua fazendo suas cobranças.

E nada muda.

E percebo que o que tem imperado ultimamente no mundo que me cerca é um misto de hipocrisia, arrogância, futilidade e vaidade.

E a já bastante abalada pequenina chama de fé que ainda consigo ter nas pessoas se reduz cada vez mais.

Como já dizia o cantor: “Pare o mundo que eu quero descer!”