Madrinha de guerra

Uma das premissas básicas normalmente utilizadas na escolha de quem vai ser madrinha de alguém é que deverá ser aquela pessoa que, na falta dos pais, tenha condições de assumir esse papel. E, no meu ponto de vista, não estamos falando da questão material, mas sim sob a ótica da moral, da idoneidade da pessoa. O próprio dicionário já traz como acepções da palavra “madrinha” os termos “protetora, auxiliadora”.

Pois bem.

A Fernanda, uma grande amiga, tem a Carol como afilhada. E, por uma série de eventos, ela (a afilhada) foi parar numa competição de basquete contra um time que detinha nítida vantagem na quadra. Mesmo assim, não esmoreceu. Foram até o fim. Amargo fim. Heróico fim.

As palavras de consolo da madrinha para a afilhada são de uma sensibilidade ímpar. Dignas de serem gravadas numa placa. Feliz dela por ter uma madrinha assim, tão dedicada.

Eis, na íntegra, sua ode:

E a criança meiga, de sorriso alegre e coração ‘gigantesco’, venceu mais uma etapa.

Dia 18 de março de 2007.

Um dia que poderia ser comum, sem grandes acontecimentos.

Um domingo qualquer na folhinha do calendário.

Mas não, foi um dia pra lá de especial.

Um dia, que mesmo com derrota no placar, vai ficar guardado em nossos corações.

E tudo começou assim:

Acorda cedo, corre pra não perder a hora, pega tudo meio que atravancando e segue para o Antigo Trianon.

Chega lá e olha o tamanho das meninas do outro time, são gigantes, mas só na estatura.

Gigante foi você, que aceitou o desafio e entrou em quadra.

Vestiário, técnico, equipe, tudo ali começa a formar o dia especial.

O Secretário de Esportes fala ao microfone dando boas vindas às equipes e explica que o time da casa está há apenas um mês treinando, mas isso também é só mais um detalhe.

Aí vem o hino, presente em competições oficiais.

Quando escuto o hino sempre me emociono, ele é lindo.

Mas em 18 de março de 2007 foi o dia que escutei o hino da maneira mais diferente.

Nem sei explicar direito, foi mais emocionante do que ouvir com alguma seleção brasileira de alguma modalidade.

Mas não, era você que estava lá. Dando mais um passo rumo ao crescimento pessoal e moral.

Nem se assustou com tanta gente. Estava concentrada e linda, como sempre.

Deus permita que seu caminho seja trilhado no bem.

É gratificante ver o resultado da dedicação das pessoas que te acompanham e o que está acontecendo em sua vida.

Não perca essa luz, com sabedoria e respeito ao próximo você vai longe.

149 x 7 .

Isso é apenas um detalhe.

O que importa mesmo é a vitória pessoal.

E bola pra frente que outros dias virão e com certeza o placar será diferente, é só você acreditar.

Eu te amo minha querida afilhada, que eu me permito chamar de filha, mais do que você pode imaginar.

SUCESSO.

E choooove nesta Terra de Deus…

Imagine a seguinte situação hipotética: você tem um carro que está reformando, o qual está totalmente sem bancos, carpetes, nada. Somente o assoalho e o banco do motorista. Quando muito os quatro tapetes de borracha. E só.

E está assim justamente porque você precisa consertar (leia-se “tapar os buracos”) o dito assoalho. Os maiores buracos estão exatamente próximo às rodas traseiras e no piso, sob onde estariam os tapetes de borracha.

E então você resolve ir trabalhar de carro porque está chovendo. Ao olhar pra trás, dentro do carro, vendo o pneu rodando lá do lado de fora, percebe que esse mesmo pneu está arremessando rios de água pro lado de dentro.

O que fazer?

Fácil.

Basta levantar o tapete de borracha logo em frente, deixando à mostra os buracos que ali estão. A água entra por um lado, escorre para a parte mais baixa, e sai fora. E ainda te proporciona o prazer de ter uma fonte móvel dentro do próprio carro!

Simples assim.

É como dizem: “Se o mundo só lhe dá limões… Faça uma limonada!”

Ou uma caipirinha, conforme o caso…