Escrevinhação do Damásio Santiago

Quinta “normal” (cadê aquele friozinho gostoso?)

Volto mais uma vez com esta coluna diária, que, semanalmente, publico uma vez por mês…

Respondendo às perguntas: voltarei, dentro em breve, aos comentários sobre a Lei nº 9.609/98, assim que consiga devolver ao meu dia as 24 horas que ele costumava ter antigamente.

Pra não passar em branco, e com sinceros agradecimentos ao amigo Paulo (http://www.ohermeneuta.ubbi.com.br), segue um texto escrito por Damásio Santiago da Silva, da 5ª Vara Cível do Fórum de São José dos Campos, SP, comprovando que os poetas não morrem jamais, apenas têm sua veia artística adormecida dentro de si, aguardando o momento exato para brindar o mundo com sua arte…

ELA ESTAVA LINDA!

Um contorno iluminado, realçando bem mais o seu esplendor.

Discretamente, assentei-me num banco da praça e absorto fui bebendo a sua beleza com todo gosto de um homem insaciável.

Sua forma arredondada, bem cheia, abasteciam meu olhar fixo, deixando-me hipnotizado.

Fiquei ali, absorto, por um longo tempo embevecido.

Minha imaginação fluía, minha mente coordenava meu desejo latente de um simples encontro.

Por algum tempo aquela presença exuberante me enchia de interrogações: Que se há de dizer de uma rainha tão encantadora?

Como posso expressar-me de forma tão nobre a ponto de não esvaziar o conteúdo da sua elegância? Como traduzir sem erros a vontade de contemplá-la?

Então arrisquei-me colocar as idéias no papel com certa plausibilidade, expressando o máximo respeito e cuidado.

Arranhando algumas linhas fui deixando o coração dizer o que os olhos traduziam às impressões íntimas dos sentimentos, com a correspondência respeitosa da mente.

Habilitei-me gastar um tempo na contemplação e outro na dissertação, transcrevendo certos dados que o meu cérebro transmitiam-me.

E ela, ali mesmo paralisada, sem esboçar qualquer movimento se deixava fotografar pelos meus olhos incandescentes e minha caneta registrava tudo que podia com a mais rapidez possível, temendo a sua partida.

As horas foram passando, o tempo fora embora. Eu precisava partir. Mas fui feliz, sussurrando: Que Lua!…Que Lua!…

Autor: Damásio Santiago da Silva

Tirinha do dia:
Deus!

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