Genealogia – I

(Ou “Passo a passo como a linhagem de minha família chega até o primeiro Rei de Portugal”)

Kevin, Erik e Jean. Um taurino, um sagitariano e um ariano. O primeiro do milênio passado e os demais já desse milênio. Filhos de Mieko e Adauto, uma pisciana e outro taurino. Ela filha de Satiko, uma descendente direta de samurais, e de Sussumu, do clã Miura. Ele filho da dona Bernardete – dos Antunes, Moraes e Nunes, famílias centenárias em São José dos Campos – e do seu Zé Bento, mais um taurino, dos tradicionais Andrade vindos de Santa Rita de Jacutinga, em Minas Gerais. (continua…)

Lendo muito e escrevendo mais ainda!

Sáubadu – e ainda vou ter que trabalhar!

Não sei se já disse isso por aqui, mas sou um leitor onívoro e compulsivo. Se eu estiver num ônibus sem nada pra ler e achar uma bula de remédio – ah, é ela mesmo!

Mas, como todo leitor, tem coisas que a gente acaba gostando mais que outras, quer seja no estilo, quer seja na dose do humor, na profundidade, sei lá. Varia de pessoa pra pessoa.

Existem vários sites (não, não adianta, eu jamais conseguirei escrever “saites” – e muito menos “sítios” – site é site e ponto final) que costumo visitar, alguns de notícias, outros blogs, assuntos diversos. Um que volta e meia dou uma passada é o www.renata.org, o site de uma nerd, linuxeira, que tem um senso de humor cáustico e uma visão ácida da vida. Se fosse há uns vinte anos tenho certeza de que ela seria uma punk. Outro que também visito – mais raramente – é o www.jesusmechicoteia.com.br, onde o autor reconta a história da Bíblia de um modo beeeeeem mais atualizado. Diriam alguns, herege até. E a visão pessoal dele costuma ser de exacrar tudo e todos, em especial o “povinho brasileiro”.

Normalmente até me divirto com o azedume desses dois, mas acho que estou ficando velho. E chato, ainda por cima. É certo que não descarto um bom humor negro, nem tampouco uma crítica bem feita, mas tudo que é em excesso cansa. Basta dar uma passeada nas comunidades do Orkut, pois uma boa parte delas diz respeito a odiar alguém, alguma coisa ou alguma situação. Fora as críticas. Dei uma olhada numa comunidade de uma cidade da região e tudo que o povo (da própria cidade, diga-se de passagem) faz é criticar, criticar e criticar.

Mas é aquela velha história: notícia boa não dá Ibope. Basta acompanhar todas essas notícias de escândalos na política: sempre tem alguém pronto a dizer que já sabia que seria isso mesmo, que todos políticos são corruptos, etc, etc, etc. E NEM ME VENHAM FALAR DAQUELA DESNORTEADA DA REGINA DUARTE! O negócio é falar mal da vida alheia, tricotar acerca das mazelas e fraquezas de outrem, colocar o dedo em riste e olhar de esgueio. Ah, sim. Dessa maneira seremos “normais”.

Bem, como a Dona Patroa costuma dizer, eu sou um ET…

Ora, o que tem de melhor no Brasil? O brasileiro. Tudo bem que é o que tem de pior também, mas não é esse o ponto. O ponto é que eu simplesmente NÃO POSSO crer que todo mundo seja assim. Tenho um rol imenso de colegas, inominável de conhecidos, mas meus amigos fazem parte de um círculo bastante restrito. E nesse círculo – garanto – só tem gente de bem com a vida. Sempre que estou a escrever algo acabo pensando num ou noutro, e como irão interpretar minhas palavras. Acho que é por isso que nunca me animei muito com a interatividade desse site, talvez porque não tenha tanta gente assim que leia estas linhas. Mas, SINCERAMENTE, isso pouco me importa.

Não criei esse espaço para atrair a atenção do mundo. Nem mesmo queria que fosse esse pseudo-blog! Tudo o que sempre quis foi escrever em paz, divulgando informações que acho interessantes e dando meu ponto de vista neste ou naquele assunto. Falar das coisas que gosto, tais como direito, história, genealogia, informática, hq, humor, etc. Isso serviu – e continua servindo – pra abrir horizontes e conhecer novas pessoas.

Isso não significa que eu também não tenha lá minha dose de sarcasmo, pois tenho – ah, se tenho! Mas se eu puder falar da Lua e das flores de cerejeira em vez de alguns corruptos e outras desgraças alheias, com certeza é o que farei. Nesse sentido, em termos de popularidade, tenho certeza que meu site estará fadado ao fracasso. Mas, tal qual aquela estória de um palestrante que cansou tanto sua platéia até que ficasse somente um seleto grupo de eleitos para ouvi-lo, também prefiro uma meia dúzia bem selecionada de leitores em vez de centenas de curiosos que não terão nada a acrescentar.

No mais, para todos aqueles detentores de tal condição, um FELIZ DIA DOS PAIS! De minha parte até jogral em coro me parabenizando já ganhei… Lembro-me até hoje quando nasceu meu primeiro filho. Meu irmão, um dos primeiros a nos visitar ainda na maternidade, perguntou-me “Você dormiu bem de ontem pra hoje?”, ao que respondi que sim, ele: “Que bom. Pois saiba que foi a ÚLTIMA NOITE DE SONO TRANQUILA de sua vida.” E não é que o maldito tinha razão? Filho simplesmente não tem idade. A gente SEMPRE vai estar se preocupando com o bichinho, mesmo depois de casado e com filhos. Uma vez pai, SEMPRE pai…

Tirinha do dia:
Deus!