O velhinho do Impala

Este “causo” foi contado pelo Ilan Oliveira, lá na Lista do Opala, em maio de 2007.

No Rio de Janeiro havia um senhor que tinha sido o único dono de um um Impala SS 1967. Teve muitos carros ao longo de sua vida – trocava-os a cada dois anos – mas do Impala nunca se desfez. Comprou o carro zero quilômetro e o usou por longos 30 anos. Contudo, depois desse tempo, como esse senhor já não tinha mais condições de dirigir pelas ruas, passou a utilizar o veículo apenas para dar voltas dentro de um galpão. Ainda que não pudesse mais dirigir, não queria abrir mão do prazer de andar em seu Impala…

Isso se deu por cerca de 15 anos…

E, nos últimos 4 anos em que o carro ainda pertencia ao dono original, ele ficava estacionado numa rua próxima da minha casa, até que contei a um amigo que acabou comprando-o.

Curiosamente, o antigo dono viveu o suficiente para efetuar a venda e assinar o recibo.

Morreu poucos dias depois…

9 comentários em “O velhinho do Impala”

  1. Olá Seo Adauto! Como vai?

    Eu estava olhando umas fotos e vi que esse Impala é muito bonito! Com certeza o novo proprietário ficou bem feliz de adquirir esse carro! Ainda mais SS! É V8?

    Abraços.

  2. João, não tenho nem ideia do motor! Como esse foi um “causo” contado por terceiro, limitei-me a transcrevê-lo aqui, simplesmente acertando uma ou outra coisinha no texto. Mas, cá entre nós, que o carro é bonito, isso lá é. Num dos últimos encontros de veículos antigos que fui tinha um, de modo que pude ver bem de perto a luxuosidade desse carro.

    Rafael, acho que, na realidade, essa história tem mais a ver com a paixão de alguém pelo seu veículo do que com a estória do veículo assassino em si (como no filme). Se bem que na prática ninguém sabe o mal que se esconde por trás da alma humana ou sob o capô dos carros… 😉

  3. João, era uma delícia! Inclusive eu tinha o “controle do tempo”. Bastava tirar a capota que chovia…

    Infelizmente foi numa época em que eu estava desempregado, tinha acabado de entrar na faculdade e não havia como sustentá-lo, pois quem resolve ter um carro desses tem que ter ele e mais um “carro de verdade”. Dentro em breve colocarei algumas fotos dele por aqui…

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