Causos para todos os gostos – a “Caravosa Veneno”

Depois de um ou outro relato que recebi por aqui, quer seja por e-mail, quer seja como comentário de um ou outro post, decidi criar uma sessãozinha para contar esses “causos” alheios. Vamos eleger a quarta-feira como um dia “bão” pra contar causos, certo?

Por que quarta? O câmbio de meus dois Opalas são de quatro marchas, daí gostei da referência…

Caso você tenha algum “causo” para contar, que tenha acontecido com você, com algum conhecido, ou, até mesmo com o amigo do conhecido do primo da vizinha do tio de um colega, compartilhe conosco que abriremos um espacinho aqui para ele, quer seja com as próprias palavras, quer seja com algumas pinceladas de minha parte (sem – óbvio – desvirtuar a história). Fotos serão sempre bem-vindas.

Esse causo que se segue veio num comentário feito lá no texto Uma no cravo…, mas, infelizmente, o autor não quis se indentificar. Para não ficar totalmente apócrifo vamos dar-lhe o nome fictício de Jurandir

Quando seu carro começar a dar muitos problemas, quebrar peças, apresentar defeitos, etc, etc, etc, nem se incomode.

Faz parte do “ter um carro antigo”.

Particularmente estou na luta para fazer uma ‘Caravosa’ seis canecos.

Ela arrancou um pneu dianteiro subindo no Riacho Botas, aqui nas bandas de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, após uma revisão detalhada e cara. Após isso saiu a roda traseira completa com semi-eixo e sumiu nas capoeiras num sabádo a noite, tudo no mesmo local, sendo um subindo e outro descendo o riacho. Tava na Suarana toda a galera de casa: mulher, filhas, cachorro, pagagaio e – lógico – os anjos da guarda.

O pior que após isso, a gurizada daqui foge da “caravosa” que nem o diabo da cruz, e inclusive excluíram-na das baladas nos fins de semana.

E olha que tudo isto aconteceu após a revisão acima e escolhendo mecânicos opaleiros a dedo…

Agora a briga tá na busca de uma coroa e pinhão Dana 3.07 original… Mas, pra compensar os gastos, eu resolvi jogá-la na rua para prestar serviços de manutenções eletro-eletrônicas e se pagar…

Acreditem, mais emoções ainda vêm por ai…

15 comentários em “Causos para todos os gostos – a “Caravosa Veneno””

  1. hehehe essa é boa!

    Ubiratã Carlos de Jesus Chavez era um dos mais conhecidos bandidos do Rio de Janeiro, em 1974. Em uma fuga, depois de ter roubado um Opala SS, Carlão da Baixada — como era conhecido — entrou no Túnel Rebouças, onde acabou batendo em um Fusca, no qual uma família voltava de um aniversário. Ninguém sobreviveu. Passados alguns anos, a lenda se criou.

    O Opala preto perseguia os carros que atravessassem o túnel de madrugada. Se o motorista lembrasse da tragédia e rezasse pelas almas das pessoas que morreram na batida, o carro-assombração começava a perder velocidade até sumir. Caso contrário, o Opala vinha em sua direção, cada vez mais rápido, até causar um acidente.

  2. Outra lenda!

    A história de Opala preto que eu conheço é a seguinte: nos anos 70 várias instituições passaram a usar automóveis modelo Opala, 4 portas e de cor preta. Inclusive o temido “Esquadrão da morte”. Pelo o que eu sei, vem daí.
    Segundo a lenda, circula na região de niterói um Opala dourado todo ferrado, mas com um super V8 sob o capô. Ele é usado por uma equipe da P-2 do batalhão da PM local para “incursões”.

  3. esta tirei de um fórum de Chevette que participo:

    Querem ouvir uma:

    Ontem tentei ligar meu carro de manha e não consegui, o sistema de partida a frio tava meio ruim(Mas ontem qdo cheguei consegui fazer funcionar).

    Tentei ligar varias vezes e nada. Uma vez entrei no carro, depois de tentar abafar a mistura com a mão no carburador, e o farol acendeu sozinho. E tenho certeza de não ter acendido, pois era de dia e não dou partida com nada ligado. Ai qdo voltei a tarde percebi que as caixas do tampão, que eu tinha acabado de colocar estavam amassadas na parte de cima, mas de um jeito que não pareçia ter sido por se soltarem enquanto eu dirigia e batesse no vidro traseiro…

  4. Oi, gostaria de saber o email do responsável pelo site, para ter informações sobre cores de Opala.
    Estou restaurando um e preciso encontrar a cor certa!
    Obrigada 🙂

  5. Olá Barbara! Antes de mais nada já lhe adianto que a contribuição que posso lhe oferecer é a que está aí na coluna lateral, na sessão “Jogado no AssoalhoPorta-Malas”, onde tem uma página chamada “Tabela de Cores Chevrolet“.

    Independentemente disso, lá na página principal tem a “cara do louco”, também na coluna do lado – daí, logo embaixo, clicando no meu nome, vai direto pro meu e-mail, ok?

    Abração!

  6. Eu sou a “quase” vítima da “caravosa” veneno, aquela do susto na subida do Botas em Campo Grande. Aviso a galera opaleira que achei e já montei o diferencial dana 14×43 (3.07). Tá roncando um pouquinho, mas vou ajustá-lo em breve. O problema que ela tá andando tanto e de vez em quando se recusa parar… Mas vamos em frente que atras vem gente.
    Um abração, galera

  7. É Jurandi, nada que um bom balanceamento no cardã não resolva. Já passei por isso e sei o quanto incomoda esse ronco. Mas depois de suas desventuras, meu amigo, pelamordeDeus, vê se arruma esse freio!

    😉

  8. Amigo Adauto…, Você matou a charada do ronco no diferencial da Caravosa. Antes ela roncava constantemente pois o diferencial era um dana 4cc. Agora o ronco é apenas em velocidades constante e entre 60km e 65km, ou seja, flutuando no gas. Valeu a dica e vou tomar providência nos freios da Máquina.

  9. Amigo opaleiros, tô de volta as ativas. Descobri hoje vendo a revista Quatro Rodas, sobre a perda de rodas traseiras, como aconteceu com minha Caravosa na descida do riacho Botas, aqui em Campo Grande. Se fosse um fiat Stilo, com certeza, eu teria capotado em grande ‘Stilo’, como os seis automoveis citado pela referida REVISTA e, sei lá o que teria acontecido. Vai aqui um aviso aos navegantes. Carro é Opala., o resto é condução….

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