Voltando à (dura) realidade

Muito bem. Após esse leve devaneio do final de semana, onde pude admirar belos exemplares da família Opalística existente por aí, voltemos à nossa boa e velha reforma…

Restaurada não só a parte inferior, como também a superior, devido ao excesso de ferrugem, cracas, colas e outros materiais e corpos estranhos que não consigo nem supor ou imaginar como foram parar ali, acabei por lixar toda essa parte, de ponta a ponta (ou do teto à base) para aplicar o competente fundo.

Sei que essa lateral interna já tinha sido mostrada, mas o detalhe anterior mostrava somente a solda na base. Então advirto-lhes: não se iludam! Quanto mais se mexe, mais ferrugem (e furos) aparece! Aliás, até onde pude perceber são pontos também comuns de se encontrar podres em Opalas, de modo que, se alguém resolver fazer uma reforma desse tamanho, já vai poder conhecer de antemão alguns pontos costumeiramente críticos onde pode procurar por podreiras…

Não, não pegou fogo no carro não. Apenas voltas e voltas de soldas de modo a preencher as partes inaproveitáveis e (tentando) respeitar as linhas originais da carroceria.

Mais um detalhe interno do pára-lama, onde diversas chapas tiveram que ser soldadas uma ao lado da outra para manter o molde do desenho original, ali, próximo da caixa de ar.

A parte inferior da caixa de estepe, onde, além da peça enxertada, foi possível aproveitar uma pequena parte da lata original, mas também necessário construir uma “meia lua” para completar o buraco.

Em tese aqui deveria haver um friso para borracha do porta-malas. Mas tudo estava tão, mas tão, mas TÃO podre que, sob o risco de comprometimento da parte boa, foi necessário arrancar toda a extensão desse trecho. Dentro em breve uma nova lata, devidamente medida e moldada , será colocada em seu lugar.

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