Super-Adauto

Como diria a Karina: “O Tako-X me desenhou!”

Há apenas alguns dias, em visita ao blog Meu Japão é assim, descobri o endereço do Blog do chargista Edson Takeuti – que aliás tem um traço MUITO legal – e que se dispôs a eventualmente fazer caricaturas de nós, meros mortais.

E – vejam só – ganhei na loteria!

Passei um pequeno histórico (sem trocadilhos, pessoal), mandei uma foto para ele e vejam só o resultado…

Também dez anos…

“Dia desses” escrevi sobre o aniversário de dez anos de minha vida virtual através de sites. Mas também existe outro aniversariante agora em 2007…

Seu nome?

CPMF !

Contribuição “Provisória” sobre Movimentação Financeira.

Começou em 1997, em tese para atender uma demanda da Saúde, e nunca mais foi embora. Até onde sei, injeta cerca de R$30 bilhões (sim, trinta bilhões de reais) anualmente nos cofres públicos.

E não dá sinais que vá arrefecer…

Quem quiser comemorar, que comemore.

Precisar x Precisar

Essa foi aprendida recentemente (pra dizer a verdade hoje) numa loja de roupas. Segundo a doutora Sheilissima, advogada, consultora jurídica, designer de moda, integrante do Livro Guiness no tópico coleção de sapatos, e gente boa a toda prova:

Quando um homem diz que precisa de uma roupa, significa que realmente está precisando, seja porque sua roupa atual está velha, rasgada, ou seja lá qual motivo for. Já quando uma mulher diz que precisa de uma roupa, significa simplesmente: eu quero.

Consagrado excreto

Essa eu juro que não aconteceu comigo, mas sim com um grande amigo e seu pequeno petiz de tenros cinco anos de idade (o que, aliás, comprova a teoria de que efetivamente, independente do endereço, criança dá trabalho).

De repente, não mais que de repente, o pequenino encontrou lá um lápis, um pauzinho, ou algo similar e saiu pela casa afora, realizando um pequeno ritual. Um dos primeiros lugares foi a cozinha. Chegou, com aquele olhar distante, ar compungido, e mirou sua mãe de alto a baixo.

– Que foi filho? Que é isso? – já perguntou ela com um meio sorriso nos lábios.

(Suspiro profundo) – Deus b’çoe essa cozinha. Em nóm do pai, do fio, espanto, amém.

E deu-lhe as costas (ignorando as gargalhadas que ficaram pra trás), seguindo rumo aos demais cômodos da casa e consagrando-os um a um.

Até que chegou no banheiro.

E lá estava seu pai numa posição, digamos… concentrada. Pensando na vida. Resolvendo os problemas do mundo. Tá bom, tá bom, cagando mesmo.

Ainda assim, isso não o abalou. Recomeçou seu ritual.

– Deus b’çoe esse banheiro. Em nóm…

– Ô filho, dá um tempinho pro papai, vai. Agora papai tá ocupado, tá fazendo cocô…

– Então Deus b’çoe o cocô do papai. Em nóm do pai, do fio, espanto, amém.

E, cumprida a missão, foi embora, deixando seu pai perplexo.

E agora?

Dava ou não dava descarga?

Afinal de contas aquela matéria havia sido transubstanciada pelo seu próprio filho em merda benta…

Tempus fugit (de novo e pra caramba!)

E eis que o primogênito havia pedido uma bicicleta de presente. Afinal a que ele tinha, apesar de já saber andar, estava ficando pequena demais para sua estatura de sete anos de idade. Isso tinha sido lá pelo meio do ano passado. Desde então conversamos bastante e acabamos negociando nos seguintes termos: se ele tivesse comportamento exemplar (dá-lhe Stitch!) no Natal ele ganharia uma bicicleta nova.

Bem, ele fez a parte dele.

E nós fizemos a nossa.

Na manhã de 25 de dezembro, juntamente com outros presentes do resto da tropa, bem no meio da sala e ao lado da árvore de Natal, lá estava ela, aguardando-o. Uma bicicleta novinha em folha da Monark, aro 16, preta, modelo BMX – que muuuuuito antigamente vinha com um tanquinho…

Indescritível a carinha de felicidade dele – apesar de, em seu íntimo, já ter a certeza de que iria ganhar esse presente. E antes mesmo disso, a pedido dele mesmo – caso viesse a ganhar a tal bicicleta – havia me dito para que não tirasse as rodinhas laterais, pois ele queria se “acostumar” primeiro com ela.

Pois bem.

Ontem, ao chegar em casa, ele simplesmente me pediu que tirasse as rodinhas. “Tãotáintão”. Uma recém-adquirida chave de boca de 14mm foi suficiente para essa missão. Tentei, ainda, abaixar um pouquinho mais o selim (ou seleta ou banquinho), mas já estava no limite. Confesso que fiquei com um tiquinho de preocupação, pois nessa bicicleta ele ainda não alcança totalmente o chão.

Que nada!

Saiu andando com a danada como se já tivesse feito isso a vida toda. E, à sua volta, os dois irmãos menores também o acompanhavam, em suas totocas (triciclos), em plena e esfuziante algazarra.

Vendo-o ali, orgulhosamente pedalando sua bike, me perdi um pouco em devaneios ao lembrar que, há não muito tempo, era eu quem o levava com apenas um ano e meio na cadeirinha de minha bicicleta. Aliás, parece que foi ontem que ele começou a andar. Ainda tenho gravado no computador suas primeiras palavras. Continua bem claro na minha memória o dia em que nasceu, bem no começo da tarde de uma quinta-feira, em 1999…

E agora ali está ele, pedalando sozinho sua bicicleta…

É pessoal, o tempo passa…