Você tem coragem?

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Tem?

Não estou falando daquela coragem cinematográfica de confrontar um leão, pular de um despenhadeiro, enfrentar a morte certa. Isso é ficção.

Também não estou falando daquela coragem aventuresca de pular de bungee jump, acelerar a moto a duzentos por hora, saltar de paraquedas. Isso é fácil. Não que eu faça.

Estou falando de uma coragem ainda maior. Uma coragem que poucas pessoas têm. A coragem de mudar.

Mas mudar o quê? – perguntar-me-iam meus parvos botões.

Mudar de vida. Radicalmente. Ou quase. Mas o suficiente para ser visto com assombro por seus pares.

Deixar para trás um trabalho de cerca de dez anos num local que você gosta e na profissão que escolheu para si. Por livre opção. Sem pressão.

Deixar para trás uma cidade que você viu crescer e, ainda que pequenina engrenagem, ajudou a construir e se tornar o que é hoje.

Deixar para trás seus amigos, colegas, rotinas, correrias, festas, brincadeiras, tudo aquilo de bom e de ruim que aconteceu durante todo esse período.

Imagine ter que se reinventar enquanto profissional.

Imagine deixar o certo pelo duvidoso.

Imagine ter que recomeçar sua vida tanto social quanto profissionalmente.

E, repito, por livre opção. Sem pressão.

Você tem essa coragem?

Confesso que eu não tenho. Mas conheço gente que tem.

Amiga, mãe, esposa, linda, escritora, inteligente, espirituosa (e espiritualizada), guerreira e, sobretudo, uma mulher de coragem. Que resolveu fazer tudo isso, sacrificar uma vida e um estilo de vida em prol de seus próprios sonhos e de uma qualidade de vida que não quer correr o risco de perder. Ou de não alcançar.

E, de minha parte, desejo-lhe sinceramente que a sorte sempre a acompanhe.

A cada instante da vida…