Dançando até cair

Um dia eu ainda gostaria de dançar assim. Por mais avesso que eu seja a danças! Dançar solto, descompromissado, sem senões, sem dedos em riste, sem esperar, sem cobrar, sem querer – mas querendo, no ritmo que quiser, do jeito que aprouver, virando, torcendo, cantando, com alegria, com vontade, com desejo, com parceria, com olhos nos olhos e coração com coração… Até a exaustão!

E vocês? Já têm seu par?

I-dentificando uma situação

E então o bom e velho senhor conhecido como “meu sogro” (ou “Miyagi-San”, segundo eu mesmo), alguns anos atrás costumava receber a filha do meio e suas netinhas para passar o final de semana em sua casa – hoje todas já adultas. As filhas, entenda-se. Nessa época a Dona Patroa – que ainda estava bem longe de ganhar essa alcunha – era simplesmente a tia querida e preferida de toda sobrinhada, em especial essas três filhas de sua irmã.

Pois bem.

Naqueles tempos a casa, projetada e construída como uma “construção das antigas”, tinha apenas um banheiro e nenhuma suíte. Isso mesmo, o banheiro era para uso comum de todos. E o bom velhinho costumava deixar sua bela dentadura descansando dentro de um copo d’água todas as noites, ali mesmo, sobre a pia do banheiro.

E então eis que uma de suas pequeninas netinhas entrou no banheiro para a famosa última escovadela de dentes antes de dormir.

E, lá, encarou aquele copo com toda aquela dentaria dentro!

Não teve dúvidas!

Saiu pela casa em franca desabalada carreira!

– Ô tia! Ô tia! Ô tií-ááá!!!

– Oi, oi? O que é que foi? Aconteceu alguma coisa?

– Você viu lá no banheiro? Você viu? Você viu?

– Viu o quê, minha lindinha?

– É que o vovô esqueceu o sorriso dele lá em cima da pia…

São Paulo: sua história por seus rios (pobres rios)

Roubartilhado lá do blog da Cynara Menezes. Ainda que tenha sido publicado já há uns dois anos, continua sendo muito bom! Ainda mais na nossa atual “crise hidríca”… São aproximadamente 25 minutos de um vídeo que realmente vale a pena assistir. Confiram!

Para homenagear o aniversário de São Paulo, Cine Morena orgulhosamente apresenta o documentário Entre Rios, dirigido por Caio Ferraz. O filme conta a história da cidade a partir dos rios que circulam debaixo dela. Há 1500 km de rios, córregos e nascentes no território de São Paulo, não é incrível? Alguns rios ainda a céu aberto e infelizmente fétidos e poluídos, como o Tietê e o Pinheiros. Outros, encobertos pelo asfalto, como o Anhangabaú e o Tamanduateí.

O documentário mostra como tudo podia ser diferente se tivessem deixado os rios fazerem parte da cidade em vez de canalizá-los e encobri-los. Será que ainda dá para voltar atrás?