Natal da Turma da Mônica

Hoje pela manhã, quando levantei, somente o filhote número dois estava acordado.

Fui até ele, renovei os votos de Feliz Natal que já havia dado na véspera – aliás, não era véspera, pois já era hoje, mas de madrugada – AH, vocês entenderam.

Enfim, fui até ele cantarolando uma musiquinha de Natal: “Feliz Natal pra todos, feliz Natal… Cascão ganhou uma lata de lixo bem sujinha…”

A reação foi imediata. Pelo olhar já vi tudo. “Que raios de música de Natal é essa, papai?”… De fato. Ninguém mais a conhece, pois fez parte de MINHA infância, na longínqua década de setenta. Dentre tantos hoje existentes, talvez seja esse um dos primeiros desenhos animados feito pelo Maurício de Souza. Se não for ele próprio o primeiro.

Assim, para os “clássicos” como eu que ainda tem memória desse desenhinho, reapresento-lhes, um clássico da época natalina de minha infância: O Natal da Turma da Mônica !

Natal

Muito bem, gente, pra variar não estou sendo original, mas estou sendo sincero.

É muito gostoso e aconchegante receber todo o carinho (e mesmo as tirações de sarro também) que invariavelmente surge daqueles que passam por aqui. E não, não se preocupem, pois não vou fazer nenhuma espécie de “pregação” – apesar de a data pedir.

É que recentemente eu tive uma conversa sobre o tema “dar um presente”… Isso me fez pensar… Acho que o melhor presente que podemos dar uns aos outros ainda é aquele imaterial, o sorriso sincero, o olho no olho, o abraço apertado, o carinho de coração. Este nosso cantinho em que nos encontramos até pode ser virtual, mas nossas emoções são pra lá de reais! Erram os que às vezes classificam redes sociais como alguma espécie de vício nefasto, pois somente voltamos e teimamos em voltar nelas para poder sorrir com uma amiga, chorar por amigo, se emocionar por um parente, vibrar com uma vitória, sofrer com uma derrota e por aí afora.

É certo que esta nossa família virtual jamais sobrepujará a real, mas nada impede que a ela vá se equivaler!

E assim o faz!

Então minha oração de Natal, para todos, é essa: que cada qual, com sua religião, com sua crença, com seus costumes, faça deste período de comemorações, de ótimas energias, um período de verdadeira festa, de esperança, de felicidade. Que, à noite, possamos olhar para o céu e vislumbrar a mesma estrela e em nosso íntimo fazer um pedido e que esse pedido seja de, no mínimo, alegria. Pois é a alegria que nos move e nos dá esperança e nos faz estar aqui e comentar e curtir e sorrir e sentir. E eu sinto de verdade o carinho de cada um que já leu alguma das minhas tortas linhas no Face, no Twitter, no Legal, seja onde for – ainda que não tenha sequer se manifestado sobre o que quer que eu tenha dito! Essa pessoa, ao ler, sorriu. E, de algum modo, naquele momento eu soube. E me senti bem. E isso me fez bem. Assim como você está sorrindo agora! E lhe agradeço! E que todos continuemos nos sentindo bem e felizes e já aproveito e lhe desejo um ótimo e Feliz Natal!!!

E, no mais, considerando o típico Natal que comemoramos, já que vivemos num país atipico com uma temperatura atípica, nada como uma música também atípica – mas que de alguma forma também toca o coração – para comemorar a passagem do “bom velhinho”…

Zé Ramalho – Chão de Giz

 

P.S. Ei! E nada de esquecer o verdadeiro aniversariante que comemoramos nesta data, ok? Agora voltem lá cada qual para seu mundo real e tratem de ficar com Deus!