Dúvida cruel

Sim, eu sei que o pó está acumulando pelos cantos aqui do blog e o pergaminho aí do fundo está até amarelando. Mas tô trabalhando paca, fazer o quê?…

Mas para que não passemos mais de uma semana totalmente em branco, convém contar um pequeno causo desta semana.

É que meu caçula, o Jean, com quase cinco anos, agora também passou a ter “tarefinhas” da escola. Na realidade algumas atividades lúdicas somente para contextualizar o caboclinho que também existem deveres na vida. Coisas como pintar uma casa, desenhar um gato, fazer as letrinhas do nome, etc.

Devidamente de banho tomado, a Dona Patroa disse-lhe:

– Muito bem. Agora vai lá pra sala com o seu irmão e faça sua tarefinha, tá bom?

– Tá.

Detalhe: quem já estava na sala era o segundo-dos-três, Erik, de sete anos, também cuidando de seus deveres.

E eis que, de longe, foi possível ouvir o seguinte diálogo:

– Oi, Jean. Arruma suas coisinhas aí, tá?

– Tá bom.

– Ah, e se você tiver alguma dúvida me avisa que eu ajudo, tá bom?

– Tá bom. Brigádu.

(Pequena pausa…)

– Erik?

– Oi, Jean?

– Quiquié “dúvida”?…

2 thoughts on “Dúvida cruel

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