Grub… grub… grub…

E lá estou eu a fuçar na boa e velha máquina que já tem me servido há anos (estou falando do computador, gente!) mas que resolveu, por conta própria, ter “soluços” operacionais. Que vem a ser isso? Bem, a cada um desses malditos “soluços” o computador simplesmente reinicializava, independentemente do sistema que eu estivesse utilizando. Parece que consegui isolar o problema, limitando-o a uma antiga placa de som (não tenho certeza ainda) que entrava em conflito com os sistemas on-board da placa, uma placa de captura de sinal de tv (dessa eu tenho quase certeza), bem como a um dos três HDs utilizados (certeza absoluta). A possibilidade de algum perrengue com os módulos de memória não foi descartada ainda, mas o bichinho vem se comportando bem desde então.

Então temos a seguinte situação: esse computador tem que rodar com três sistemas operacionais. Primeiramentemente, o Windows 98 SE, pois tenho alguns hardwares que só funcionam com ele – em especial um scanner muito bom, que já me acompanha há mais de dez anos, mas para o qual não existe driver em nenhum outro sistema. Segundamentemente, o Ubuntu 9.04, que é o que venho utilizando no trabalho e em fase de padronização em todos os c0mputadores. E, terceiramentemente, o Windows XP, pois tenho alguns programas de captura (da filmadora para o computador) que só funcionam a contento nesse sistema operacional.

Só pra registrar e deixar bem claro: não trabalhamos com Windows Vista em hipótese nenhuma!!!

Então. O perrengue é que instalei o Windows 98. Tudo bem. Instalei o Ubuntu. Tudo bem. Ainda não instalei o XP, mas aí tem o “pulo do gato” para que funcione esse terceiro sistema – e outra hora eu conto sobre isso. Porém, ao contrário de antigamente, quando tínhamos no Linux o gerenciador de boot chamado LILO (Linux Loader), hoje temos o GRUB. Trata-se de uma espécie de “programa” que é carregado na inicialização da máquina e te dá múltiplas opções de inicialização.

Só que o mardito não reconheceu o Windows 98 (guinorânti…).

Bem, se existe um menu de opções, em algum lugar deveria existir também a possibilidade de editar esse menu.

Nesse sentido é indispensável registrar a aula que tive sobre o tema, num artigo de janeiro deste ano, do Carlos Morimoto, que é possível encontrar bem aqui.

Localizado o menu (não sabe como? leia o artigo, pô!) só tive um probleminha de cara. Em função do sistema de permissões do Ubuntu eu não consegui alterá-lo. Tenho certeza absoluta que pelo menos meia dúzia de pessoas ainda vai me dizer algo do tipo “mas é fácil, bastava fazer o seguinte…” – só que meu tempo é escasso e eu precisava resolver logo o problema. Daí a dica para resolver logo uma situação dessas: abra o arquivo, faça as alterações que tiver que fazer, salve-o em um diretório para o qual você tenha permissão de acesso. Depois, logado como root, basta copiar esse arquivo para o lugar do original, sobrescrevendo-o.

Simples assim.