EEE-PC – Instalando Windows XP – Fase II

FASE II
FORMATANDO A PARTIÇÃO

01. Coloque o seu pendrive no EEE-PC e o ligue. Li sobre recomendações para que seja do lado esquerdo – mas nada que justificasse o porquê. Já nos primeiros segundos da inicialização tecle ESC.

02. A janela que se abrirá provavelmente lhe dará duas opções. No meu caso, a primeira é “HDD:SM-SILICONMOTION SM223AC” (que é a memória interna do computador) e a segunda é “USB: Kingston DataTraveler” (que é o pendrive conectado). Escolha a opção relativa a seu pendrive e aguarde até que o boot se inicie.

03. Não se assuste. O boot é o do Windows 98 mesmo, mas ainda estamos falando da instalação do Windows XP. Você será apresentado à enigmática tela preta com o assustador “C:”. Uma curiosidade: aparentemente a BIOS identifica o pendrive e vê que ele tem mais espaço que um mero disquete, de modo que o considera como um HD. Como foi ele quem fez o boot, o DOS atribui a ele a unidade “C:”. Bem, nesse ponto vamos inicializar o particionador. Não, não adianta querer usar o programa fdisk original do DOS, pois ele tem uma limitação onde ele barra a ativação de mais de uma partição em TODOS os discos do equipamento, ou seja, como temos um disco de boot (o pendrive) o fdisk não permite a ativação da partição do SSD, impossibilitando assim que se faça o boot pelo SSD. Então digite spfdisk e tecle ENTER.

04. Uma tela azul com a apresentação será apresentada. Sim, é um freeware. Agradeça intimamente a essas boas almas que compartilham seu conhecimento conosco. Siplesmente tecle ESC e você será apresentado a uma outra tela. Selecione a opção “P. Partition tools”.

05. Na nova tela você terá duas opções de “Hard_Disk”. A primeira é seu pendrive e a segunda é a memória interna do EEE-PC. Como já expliquei antes, quando você dá o boot pelo pendrive o sistema ignora o, digamos, HD interno e assume que o pendrive é o drive principal, motivo pelo qual ele assumiu o comportamento de tratá-lo como “C:”. Desse modo, enquanto estivermos pelo boot do pendrive, tudo que fizermos com o segundo “HD” na verdade refere-se ao do EEE-PC. Com a seta do teclado selecione a opção 2, o de 3,73Gb e tecle ENTER.

06. Quatro partições surgirão na tela. Essa estranha divisão diz respeito à forma pela qual o Xandros gerencia suas instalações – em especial aquela de recuperação rápida do sistema, com a tecla F9, lembra? Estejam cientes que, após essas alterações, NÃO TEM MAIS VOLTA, ok? Todo seu sistema Xandros (com arquivos e tudo o mais) estará irremediavelmente perdido, só podendo ser recuperado com uma reinstalação usando o CD – o que requer uma aula totalmente à parte desta.

07. Bom, o passo anterior foi só de explicação. Agora vamos efetivamente deletar as partições. Na prática selecione a primeira partição, tecle ENTER e uma tela vermelha surgirá à sua direita. Escolha a opção “4. Delete”. A pergunta que surgirá é se você tem certeza que deseja deletar a partição. Tecle “Y” e pronto. Com a seta do teclado desça para a próxima partição e repita a operação. E assim sucessivamente com todas. Reparou que elas foram “sumindo”? Na verdade todas foram se juntando a um único espaço vazio, que será a partição na qual instalaremos o Windows XP – uma vez que esse sistema tem uma maneira diferente de trabalhar com os arquivos temporários, ao contrário do Linux, não será necessário criar uma partição específica para “área de troca” (swap files).

08. Hora de criar uma nova partição. Nessa única linha que sobrou tecle ENTER e agora escolha a opção “1. Create”. Nova janela se abrirá. Escolha a primeira opção “1. Create primary partition”. A nova pergunta que lhe é feita é se deseja utilizar a partição inteira para isso. “(Y)es” é a resposta.

09. Bom, agora temos que ativar a dita cuja. Tecle ENTER novamente sobre a linha da partição e escolha a opção “2. Set Active”.

10. Quase acabamos por aqui. Voltemos à tela anterior. Tecle ESC.

11. Não se assuste! Essa pergunta era esperada. O programa quer saber se você quer salvar as alterações para o disco. Responda “Y”.

12. Outra pergunta lá na linha de baixo (por que afinal de contas o programa precisa ficar mudando a posição das caixas de diálogo?). O programa quer saber se você tem certeza se está correto o disco em que serão feitas as modificações. Como estamos falando do “drive 2”, ou seja, a memória interna do EEE-PC, responda “Y”.

13. Na nova tela que se abre são esclarecidas algumas opções que você tem caso queira fazer algumas novas instalações personalizadas com outros sistemas. Não é o nosso caso. Optemos pela primeira que se nos apresenta a “destructive save”. Tecle “Y”.

14. Mas que caramba que não acabam as perguntas! Agora o sistema quer saber se desejamos criar um “UNDO file”. Digamos que seja esse uma espécie de “arquivo de arrependimento” (em inglês, UNDO é o contrário de DO ou seja, o binômio fazer/desfazer). Não, não temos espaço para arrependimentos aqui. A opção agora é “N”, seguindo de ENTER.

15. Finalmente a partição foi criada. Tecle ESC e voltaremos à tela inicial do programa.

16. Bem, acabamos por aqui também. Escolha “Q. Quit do DOS”.

17. HAH! Agora um aviso! O programa informa que houve alteração da tabela de partições e nos lembra que o sistema deverá ser reinicializado.

18. De volta ao enigmático “C:”. Combine as teclas “Ctrl-Alt-Del” e reinicie o sistema AINDA COM O PENDRIVE CONECTADO.

19. Novamente dê o boot pelo pendrive (passos 01 e 02 lá de cima) .

20. Bem, criada a partição, precisamos formatar o drive e transferir para ele os arquivos de inicialização. Digite o seguinte comando “format d: /s” e, na tela seguinte, você será avisado que todos os dados serão perdidos (que dados?) bem como será questionado se deseja continuar com a formatação. Clique “Y” e tecle ENTER. A formatação é rapidinha, alguns segundos apenas.

21. A pergunta seguinte é sobre qual o nome que você deseja dar ao drive. No meu caso escolhi um simpático EEE-XP e pronto. Digite o nome que desejar e tecle ENTER.

22. Voltamos ao “C:”. Agora, em tese, o drive do EEE-PC está “bootável”, ou seja, não será mais necessário teclar ESC quando da próxima vez que reiniciarmos o bichinho. Mas ainda falta um último detalhe. Como já disse antes, a Microsoft tem uma maneira característica de instalar seus arquivos de inicialização, assim como o Linux também o tem. Mesmo com todos os procedimentos que tomamos o drive do EEE-PC não ficou totalmente “limpo”. Ainda restaram resquícios do Xandros e seu gerenciador de boot (GRUB) instalados no Master Boot Record (MBR), os quais precisam ser removidos. Caso não façamos isso, ao reiniciar você terá na tela preta um enigmático “Error 17” e o computador devidamente congelado. Para que isso não ocorra precisamos “eliminar” esses resquícios que ainda continuam lá. Nesse caso o programa fdisk novamente não funciona a contento (dada a inversão de drives), de modo que foi necessário um programa específico que colocamos no pendrive lá no início. Digite xfdisk /mbr e tecle ENTER. Pronto. Agora, de fato, o drive do EEE-PC está realmente “bootável”.

23. Para que a instalação a ser feita ocorra de maneira mais rápida será necessário copiar alguns arquivos para quando o computador for reinicializado. Primeiro mude para o diretório onde estão esses arquivos através do seguinte comando: “cd /win98” e tecle ENTER ao final.

24. Agora copie os arquivos digitando o comando “copy *.* d:” e teclando ENTER depois.

23. De novo, vamos ao “Ctrl-Alt-Del”, mas, desta vez, sem apertar o ESC na inicialização. Você terá novamente o fatídico “C:”, mas, no caso, ele estará se referindo ao drive do EEE-PC, enquanto que o drive “D:” será o referente ao pendrive.  A partir daqui passaremos para a FASE III.

Desafio 21 dias – Edição 2008

Essa é da virtual amiga Lu Monte, lá do Dia de Folga. Bastante interessante (em especial a conclusão nº 3). Sei que ela prefere a referência à bricolagem, mas, sacumé, ieu num arresisti…

O que aprendi com blogs em 2008 [Desafio 21]

A Nosphie pergunta: o que você aprendeu sobre blogs em 2008? Ela quer 5 itens. Lá vou eu fazer Top 5, curto e grosso, porque o tempo ruge.

1. Que a blogosfera feminina é firme, forte e atuante. Quando a Tânia Morales me perguntou sobre blogs femininos no começo deste ano, falei que os homens são maioria na rede. Hoje, percebo o meu erro. Homens fazem mais barulho, gritam, batem os pés e cantam de galo. Nós somos mais quietas, mas não somos minoria, não, em nenhum sentido.

2. Que BlogCamp é um formato bacana, mas precisa de um complemento. As oficinas no BlogCamp SP supriram muito bem essa necessidade.

3. Que surgem mais boas idéias do que tempo para executá-las. E nem falo dos posts. Esses, multiplicam-se em cadernetas, notas mentais e evernote, mas cadê tempo para concretizá-los?

4. Que não importa o quanto se faça, tem sempre gente pra reclamar e/ou atrapalhar, mas não pra colaborar – isso é raro. Não é assim apenas no mundo dos blogs, claro, mas na vida.

5. Que blogar não pode ser fonte de estresse. Tem que ser leve. De pesado, já basta o trabalho que me remunera. Blogo por prazer. Não blogo para aparecer, para ganhar dinheiro, receber mimos ou figurar em rankings. Vejo muita gente que não tira nem 100 dólares por mês estressando-se como se a própria vida dependesse da tal blogosfera. Eu ando zen. “Zen” paciência para um monte de coisas desse mundinho podre, como disse certo dia numa mesa de bar.

Quero só a parte boa de blogar. Aquela que existia sozinha em 2003, 2004. O resto é resto.

Também cumpri esse desafio no ano passado. Tá aqui, ó: O que aprendi com blogs em 2007.