Questão de violência

Muitas vezes, para escrever algo que (talvez) valha a pena ser lido, a gente até quer se preparar, se concentrar, relaxar, respirar pela barriga, numa sincera preparação para começar a falar pelos cotovelos.

Aí, antes de mais nada, damos uma surfada pela Net para ver o que é que tá “rolando”.

E então, de uma forma nua e crua, você dá de cara com a violência – tão noticiada e explorada pela mídia que já ficou meio que banalizada (seria isso proposital?). Fisicamente distante, mas virtualmente próximo de você.

Uma grande amiga virtual passou um sufoco do cão num semáforo em São Paulo. Condenável. Lamentável. Causa perplexidade e até mesmo vergonha.

Seremos nós meras vítimas num mundo de predadores? Simples alvos, rezando para que não sejamos o próximo? Prisioneiros de um cárcere sem grades?

Sinceramente não sei. Aliás, não sei se quero saber. Graças a Deus ela está bem. Fisicamente, pelo menos. Mas só quem já passou por qualquer coisa parecida é que sabe mensurar como a alma fica fragilizada diante da realidade.

Os detalhes lá no blog da Ana Téjo, especificamente bem aqui.

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