“Cansei”???

Movimento Cívico pelo Direito dos Brasileiros”? “Cansei”? Quiquéisso minha gente? Será que a OAB/SP não tinha nada melhor pra fazer com o dinheiro da (caríssima) anuidade que sou obrigado a pagar? Se já nunca gostei do D’Urso, agora então…

Independentemente de tudo pelo que passamos no nosso dia-a-dia (aí incluída a falta de segurança, impostos altíssimos, corrupção, etc, etc, etc) – nada disso é novidade exclusiva dos atuais donos do Poder. Tá tudo aí já há muito tempo, desde o Império se quiserem mesmo saber.

Dizer que tudo é “culpa do governo” – quer seja Federal, Estadual ou mesmo Municipal – é a maneira mais cômoda de, tal qual um avestruz, enfiar a cabeça no chão e começar a gritar bravatas. Por que esse povo não tira a bunda da cadeira e resolve fazer algo de verdade ao invés de ficar dando chilique? E às custas dos outros?

Ainda que meio no estilo “teoria da conspiração”, pra mim tudo isso tem um forte cheiro de peões que começam a ser movidos no grande tabuleiro de xadrez das próximas eleições…

Aliás, pinçado diretamente lá do Lente do Zé, me deparei com esse link: http://www.tocansadinho.blogspot.com. Sua “meta”, como definido por eles mesmos:

“É fazer um minuto de silêncio. Apenas isso. Depois, obviamente, o resto do Brasil dará gargalhada por dez horas, pelo menos, diante de nosso fracasso.”

Outro texto interessante, no mesmo sentido, pode ser lido aqui.

Questão de violência

Muitas vezes, para escrever algo que (talvez) valha a pena ser lido, a gente até quer se preparar, se concentrar, relaxar, respirar pela barriga, numa sincera preparação para começar a falar pelos cotovelos.

Aí, antes de mais nada, damos uma surfada pela Net para ver o que é que tá “rolando”.

E então, de uma forma nua e crua, você dá de cara com a violência – tão noticiada e explorada pela mídia que já ficou meio que banalizada (seria isso proposital?). Fisicamente distante, mas virtualmente próximo de você.

Uma grande amiga virtual passou um sufoco do cão num semáforo em São Paulo. Condenável. Lamentável. Causa perplexidade e até mesmo vergonha.

Seremos nós meras vítimas num mundo de predadores? Simples alvos, rezando para que não sejamos o próximo? Prisioneiros de um cárcere sem grades?

Sinceramente não sei. Aliás, não sei se quero saber. Graças a Deus ela está bem. Fisicamente, pelo menos. Mas só quem já passou por qualquer coisa parecida é que sabe mensurar como a alma fica fragilizada diante da realidade.

Os detalhes lá no blog da Ana Téjo, especificamente bem aqui.