Solidariedade

Imaginem a seguinte situação “hipotética”: um certo pai de família, senhor respeitável, marido carinhoso, amoroso com os filhos, desejaria MUITO ganhar um certo presente de Natal.

E, como sabem, seria extremamente chato cobrar essa obrigação de seus familiares. Assim, decidido a não ser esquecido, articulou um engenhoso plano. Escreveu várias cartas como se criança fosse (inclusive com direito a letra infantil, desenhos de estrelinhas, etc) e encaminhou para os “envolvidos”. Nessa carta destacou que foi um menino bem comportado, cumpriu com suas obrigações e tudo mais.

E ainda explicou que, como trabalha muito com o AutoCAD, gostaria muito de ganhar do Papai Noel um monitor LCD de 17 polegadas. Juntou, inclusive, diversos recortes de jornal com orçamentos e preços do produto.

É incrível, caros leitores, a que nível o ser humano se vê obrigado a chegar para despertar o interesse de seus entes queridos…

Não é que não seja amado! Não! Muito pelo contrário, sei que o carinho e a dedicação que têm para com ele é excepcional.

Mas, muitas vezes, até mesmo pela rotina do dia a dia, alguns de nossos desejos mais íntimos são relegados a segundo plano e ficam soterrados pelas obrigações que temos para com a família. E foi essa maneira inusitada que ele encontrou para chamar a atenção de seus entes queridos para si.

Pois bem.

Condoídos com a possibilidade de que eventual injustiça fosse cometida, eu e meus amigos mais próximos resolvemos fazer uma campanha para pressionar os envolvidos. Veja bem, não é dinheiro o problema. Até porque, entre eles, basta rachar o custo do monitor e o problema será resolvido. Essa campanha é de mera solidariedade e apoio ao pobre do seu Francisco (vulgo “Seu Chico”), para que tenha seu desejo realizado.

Segue o lema…