Mídia genérica, Openoffice e um pedreiro…

Por que não fazem piscina de bolinhas tamanho adulto?… 🙁

Bem, após brindar vossa paciência com histórias de mais de vinte anos atrás, permitam que este T-Rex que vos escreve fale de alguns assuntos ao menos deste século…

Duas coisas me chamaram a atenção nos últimos dias. Uma delas foi uma notícia que recebi num clipping do IDG Now!, onde um cientista (cujo nome, é óbvio, não lembro) falava que alguns tipos de mídia para gravação de CDs e DVDs durariam apenas de dois a cinco anos, se perdendo após esse tempo. No texto ele alegava que mídias genéricas, de qualidade inferior, utilizariam um tipo de tinta de baixa qualidade que não duraria pra sempre, pelo que recomendava a utilização de fita (tipo fita DAT) cuja durabilidade seria maior.

Pra mim ele deve ter alguma sociedade em fábricas de fita DAT.

Ora, há muitos anos eu já recebi a informação de que disquetes teriam durabilidade de apenas dois a cinco anos – ainda assim se bem acondicionados e guardados em locais apropriados, haja vista a tropicalidade de nosso país. Procuro sempre renovar minha “frota” de disquetes depois de algum tempo, mas ainda assim possuo alguns com MAIS DE DEZ ANOS e que continuam total e completamente operacionais.

Pra mim, na prática, essa teoria de que as mídias (ao menos aquelas de baixa qualidade) não durariam muito tempo é pura balela. Tá certo que não vou pagar pra ver, pois sempre tenho mais de um backup escondido na manga e nas mais diversas mídias, mas vou procurar um texto interessante que se encontra em algum lugar nas catacumbas de meu computador e que fala justamente acerca dos tipos de mídia (dourada, azul, etc). Assim que encontrar, disponibilizo por aqui.

Outra coisa que me chamou a atenção foi uma notícia de outro clipping na qual se falava que a Câmara dos Deputados iria realizar um pregão (uma das modalidades de licitação) para adquirir pacotes do MS-Office. A justificativa para tal compra seria que os computadores possuem hoje o sistema Openoffice, o qual não foi muito bem “aceito” pelos usuários.

Em primeiro lugar, é certo que o Openoffice não é perfeito, assim como o MS-Office também não o é, mas se o padrão de mercado fosse o primeiro, com certeza não aceitariam a migração para o segundo. Ademais, como sempre ressalto, sistemas abertos, quer sejam na plataforma MS-Windows, quer sejam na plataforma Linux, SEMPRE vão depender de configuração e assessoria técnica, pois o usuário final simplesmente não TEM que saber ou conhecer das entranhas do software para que possa utilizá-lo. Ainda assim, mesmo num sistema MS-Office, duvido que qualquer usuário utilize mais que 10% de sua capacidade.

O porquê essa notícia me chamou a atenção? Simplesmente porque seria questão apenas de um treinamento competente aliado a um pouco de boa vontade de nossos políticos de utilizar algo que não conheceriam plenamente.

E, principalmente, pelo fato de que essa compra representa aproximadamente onze milhões de reais !!!

De resto, vamos levando. A perna está melhorando um pouco a cada dia (“estamos a 87% e desfragmentando”), pelo que ainda estou meio que limitado em minha capacidade de locomoção. Pelo menos a longas distâncias. Estamos com um pedreiro em casa consertando uma parte do encanamento – dá pra acreditar que todo o problema de pressão da água era em função de um registro que estava enterrado, entupido, escondido e inutilizável? Pois é. Mas consertos de casa, assim como de carro, são como um câncer. Criam metástase. Você mexe numa coisa, aí precisa mexer em outra, em outra, em outra, etc, etc, etc.

Apesar do apelido do pedreiro, ainda bem que ele é honesto, boa gente e competente.

Qual o apelido?

“LENGA”…

Tirinha do dia:
Desventuras de Hugo...